Levei o livro* sim senhores. Ora essa, então. Li duas páginas, o que foi o suficiente, encontrei uma setinha oblíqua, feita a lápis e direcionada para uma referência a Buda, na página 82:
«- E tu esqueces-te que Buda afirmou que não valia a pena preocuparmo-nos com questões a que não podemos responder, que escapam ao alcance da nossa mente. É estéril e é pretensioso. Ele deve seguir o próprio karma.»
… E também mais uma palavra inglesa e/mas aportuguesada:
obis
Achega: quero só registar que acho o ideal do Buda, neste particular, entediante que se farta. A sério pá, que seca, mas quem é que vive assim? Onde é que fica a excitação da procura do que se desconhece? Mas alguém se abstem de procurar respostas seja lá daquilo que for e fica à espera que o Cosmos ou o Universo, ou até Deus, vá, limite e delimite tudo? Então quer isto dizer que o ideal é sermos uns panhonhas e fazermos tudo conforme algo ou alguém designou? Bah.
*Olhos Verdes, Luísa Costa Gomes
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