Outro post, mais do mesmo, só por dizer que diferente e isso é quanto baste para figurar no blogue.
O professor quis que a classe lhe dissesse se quando nos espreguiçamos ao acordarmos, a primeira espreguiçadela sabe melhor que as outras, ou se há um crescendo no prazer do espreguiçar. A maioria das pessoas disse que o primeiro esticanço era o melhor, uma ou duas disseram que depois é que era bom, e houve uma muito indecisa. Quando chegou a minha vez respondi timidamente que achava ser a primeira, sim. Então o professor elucidou o pessoal dizendo que a primeira espreguiçadela não só é mais prazerosa, como mais eficaz e benéfica. Mesmo que no meio de uma aula onde a prática leva a que se deixe o mundo, associei o momento a um excerto do livro 'Viagem ao Mundo da Droga', onde o autor (Charles Duchaussois) conta da primeira experiência de uma rapariga com a heroína, referindo que não há 'viagem' como a primeira. Depois fui-me lembrando que não há como a primeira colherada de um doce irresistível ou mesmo a primeira passa do cigarro. Depois não se quer outra coisa, bem sei, vicia, ah pois, mas que estas duas primeiras vezes são qualquer coisa, lá isso são.
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