O cafezinho hoje não estava bom. Reclamei.
Ah, desculpe, quando for assim, diga.
Homessa, eu não estava a dizer?!
Tungas, três cafés no bucho, na cabeça, acho que vai rebentar. Às vezes penso nisso, no rebentar da cabeça, pedaços de cérebro espalhados pelo chão, paredes, teto, com frases imprimidas a preto nos miolos brancos, ou cinzentos, ou lá que é, que eu cá estou sempre a escrever dentro da minha cabeça, sendo que por vezes escrevo também com as mãos, como agora. Sou fantasiosa, não é. É. Não sou nada. Bom, sou um pouquinho. Hum, não. É que o irreal assusta-me. Já um dia escrevi no blogue o quão necessário me é escrever, e a necessidade mais premente é a de materializar a vida. Não que a compreenda, mas, achando-lhe uma fórmula, não me incomoda tanto.
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