Tantos dias que deixei escapar o 'dia de', oh céus.
Segunda-feira, dia 13, era dia do beijo. Muah-muah! Muah-muah! Repenicados. Há um poema de Fernando Pessoa que diz 'dá-me beijos, dá-me tantos'.
Quem tem dois corações
Me faça presente de um
Que eu já fui dono de dois
E já não tenho nenhum
Dá-me beijos, dá-me tantos
Que enleado em teus encantos
Preso nos abraços teus
Eu não sinta a própria vida
Nem minh’alma ave perdida
No azul amor dos teus céus
Botão de rosa menina
Carinhosa, pequenina
Corpinho de tentação
Vem morar na minha vida
Dá em ti terna guarida
Ao meu pobre coração
Quando passo um dia inteiro
Sem ver o meu amorzinho
Cobre-me um frio de janeiro
No junho do meu carinho.
Copiei daqui
Terça-feira, dia 14, era dia do café. Dia do café! E eu sem registar este dia, e se adoro café! E que ando sempre a falar/escrever do café do lugar da musa! Dizendo que é o melhor café de Lisboa! Ai tanto ponto de exclamação! Credo!
Quarta-feira, dia 15, era dia de fazer um desenho, e dia da Olívia. Olívia é o nome da minha cadela. Olívia deriva de oliveira; azeite; azeitona, e o nome da Olívia quando estava no canil era efetivamente Azeitona. Então, foi a rica filha quem se lembrou de lhe chamarmos Olívia. Acerca do dia de fazer um desenho: ora, então, ontem fiz um.
Hoje, 16 de abril, é dia da Voz e da Patrícia. A voz é de grande utilidade, viver sem ela seria, ou deve ser, penoso. Em suma, deste 'dia de' tenho a dizer que folgo ter voz e não conheço nenhuma Patrícia.
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