Enchi-me de coragem e remexi na pequena biblioteca que tenho no estaminé. Quando abri o livro que estava a ler em dezembro último ('Gostamos Tanto da Glenda', Julio Cortázar) percebi que parara na página 19, para um livro que tem 128, já contando com as folhas mortas.
Por baixo deste livro está um outro que, recordo, contava deixar no banco de jardim como oferta a um transeunte desconhecido. Nunca mais me lembrei de tal coisa. É isso, dantes deixava os livros lidos num banco de jardim. Na verdade em dois, elegi dois bancos de jardim para esta cerimónia solitária e da qual não ouvirei testemunho, pois jamais saberei quem os encontrou.
Este segundo livro é uma coautoria de Rita Taborda Duarte e André Barata (Experiências Descritivas). Deste último autor recebi em tempos um comentário no blogue. Sim, uma figura literária comentou o meu blogue, no post onde eu considerava despretensiosamente a opinião acerca do dito livro.
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