Uma escritora como deve ser não vive, vai aos lugares com o intuito de escrever posteriormente acerca do que não viveu. Mas escreveu.
São cinco da tarde. O melhor que tenho a fazer é ir olhar os postes, não vá algum ter caído, perscrutar as varandas de cima, não vá as folhas terem murchado com este frio, ou então despontado umas florzinhas aqui e e ali, por causa da primavera.
Escadas, também há escadas. A ver vamos se hoje vejo a careca do senhor arquiteto dos algarves como vi ontem. É que o homem vinha subindo e eu ia descendo... E deu para ver a lisura toda. Pode ser que se repita.
2 comentários:
É mesmo (1ª parte do post). Aliás, devias ter feito um post só com aquele parágrafo.
Já ontem ao publicar senti que não devia juntar os dois textos. Portanto: não devia mesmo. :)
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