Se este meu ego mui presente e real tiver de depender da atenção dos meus coabitantes para se manter gordo, pá… Não sei como acontecem as coisas na vida da outra gente que escreve, claro que não, mas eu cá é mais isto assim:
A rica filha leu dois dos meus poemas, não teve paciência para mais.
- Ó mãe, a tua vida é um manicómio?! – Espanta-se ela, com voz de quem quer antes dizer ‘mas tu estás parva ou quê?’
Eu explico…
«Finjo.
Finjo, finjo, finjo.
Compulsivamente.
A minha vida é um manicómio...»
(Excerto do meu poema ‘Fingir’ presente na antologia poética ‘Poesia sem Gavetas’, lançada pela Pastelaria Studios Editora.)
O rico filho (ainda?!) não leu os meus poemas.
– Eu já leio… - Disse ele.
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