Quando vou ao supermercado escolho a caixa com minúcia e redobrado interesse, não é que escolha a fila mais pequena, antes me é necessário simpatizar com o(a) funcionário(a). Sim, já os(as) conheço e distingo.
«Hum, este cabrão não, este não gosto nada dele, este é uma besta...»
«Esta puta não, esta puta também não, esta puta aqui então é que nem pensar...»
Digo eu para comigo, enquanto empurro o carrinho meio cheio pelo corredor até que encontro uma puta ou um cabrão de acordo com os meus desejos. Ah... Que bom.
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