… As palavras estavam invisíveis porque se me secou a tinta da caneta. Bem tentei escrever à mesma, carregando para baixo com força contra o papel para fazer sulcos e assim poder eventualmente ler o rascunho. Qual quê, tive de memorizar.
Memória nº 1
Lisboa, praça de Londres; 19:14; 22º. Estranheza nos números. Das horas.
Memória nº 2
Qualquer dia estou assim, a gesticular e a falar o meu idioma no meio da rua.
Não estás nada, não vou deixar.
Tu não podes impedir, eu sim.
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