Praça Afrânio Peixoto, Lisboa. Gosto disto aqui, gosto dum gostar agradecido. Um arbusto dança vivamente ao som ululador que sai do respiradouro da estação de comboio.
Não é nada, qual ulular, qual quê. É o vento que dali vem, uma corrente de ar que percorre as catacumbas da estação e se liberta ali. Cada um liberta-se como pode, o mesmo sucedendo às pequenas brisas e aos vendavais, nortadas e isso.
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