:::: Afinal não vou criar aquele blogue de que falei ontem neste blogue, seria estúpido, a ideia é estúpida, eu ficaria (+) estúpida, (+) solitária. É para esquecer (pelo menos até se me chegar a ideia contrária).
:::: Aliteração, é o que mais existe no item anterior. Será. Sei lá. Mas penso que sim, no outro dia vi escrito algures que aliteração é a gente repetir sem pejo uma mesma frase ou expressão, foi o que eu fiz, não é. É.
:::: Sonhei com dois maços de cigarros. Um tinha comprado eu, outro tinha-o achado no chão. O cenário era uma espécie de encontro com muitas pessoas, havia um enorme movimento e conversação (como o que vivi no passado fim-de-semana). Depois é que foi difícil levar aquilo para casa, às escondidas, claro que teve de ser às escondidas, numa grande aflição e coiso.
Sonhei com cigarros porque ontem estava um cigarro à porta do estaminé. Tinha o filtro meio queimado, ou lá que era, terá sido alguém na brincadeira a experimentar fumar ao contrário. Sei lá.
:::: Bom, tenho saudades de voltar a escrever muitos e muitos posts e não manter um compridão como tenho feito nos últimos dias. Tenho também saudades de publicar os meus textos mas não o vou fazer para já, que as saudades não são fortes o suficiente, há ainda uma parte de mim, muito viva, que não me deixa mudar de atitude.
:::: Compras. Pois é. Tenho de lá ir amanhã. Ou hoje à noite. Mas é melhor amanhã, é.
Flocos de aveia; sal para máquina; cápsulas de café; amaciador para roupa; cebolas. Isto a não esquecer. Depois não esquecer também o resto, o que na verdade pertence ao costume das minhas compras: pão; manteiga; leite; iogurtes; legumes; leguminosas; massas; arroz; queijos; enchidos.
:::: Ontem à tardinha lá fui eu à senhora doutora dos olhos. Pois que no olho esquerdo não houve qualquer alteração, pois que o olho direito se notou pior. Pumba, lentes novas, armação igual. Vou poder continuar a maravilhar as pessoinhas com os meus óculos vermelhos.
:::: Comprei mais um tecido. Tem um estampado miúdo nos tons vermelho, rosa, preto e branco. Vou fazer uma espécie de t-shirt, assim para o compridinho, para usar com as leggins pretas ou as cinzentas e depois cobrir-me quase toda eu com o meu casaco de malha vermelho, um que comprei há dias numa loja enorme que há ali para cima, e que já tinha recebido alguns modelos da nova época.
:::: Amanhã tenho parte da manhã livre, o que me vai dar para ir às compras, como já referi, e também para lavar as casas-de-banho. Assim já fico com o serviço meio adiantado para o fim-de-semana.
:::: Se eu morresse agora iam ficar ali assim três papelinhos onde apontei outros tantos lembretes:
o senhor xis deve-me quatro quilos de óxido de ferro
o senhor ipsílon deve-me cinco lâmpadas fluorescentes
eu tenho de atualizar o preço éme
E se eu não tiver substituto(a). Como será. Como seria. Na verdade não tenho. Talvez o meu colega soubesse decifrar estes apontamentos e prosseguir com as tarefas. Será. Seria. Obviamente, seria. Ninguém é insubstituível.
Talvez eu até nem queira morrer. Digo isto porque ontem podia ter deixado um carro estropiar-me e o que fiz foi afastar-me para não levar com ele em cima, é que aquilo deve doer como a porra, essa perspetiva fez-me proteger o corpo, mesmo querendo desesperadamente morrer.
Querer morrer é uma tolice de tamanhão. Sei disso. Mas tenho de escrever. Quem aguentar a minha prosa, aguente. Quem a achar demasiado depressiva, que se afaste, é que eu tenho mesmo de prosseguir com isto de escrever o que tenho dentro da cabeça. Escrever é muitas vezes libertador. E agora está a sê-lo.
:::: Das compras grandes cuja lista no outro dia produzi: risquei as novas lentes dos óculos. Falta ainda:
a bela máquina de bater bolos
os eficazes cremes para a cara
mais tecidos, mais, mais, mais
… Acho que só faltam estas coisinhas da listinha...
Bom, na verdade não lembro de cor a dita listinha, tenho de a ir pesquisar.
E que tal acrescentar uma boa torradeira elétrica à listinha. Quando digo boa digo rápida e competente, nada que se assemelhe a qualquer uma das duas que tenho em casa. Uma leva um ror de tempo a escurecer o pão e tem uma das portas descaída, o que faz com que se tenha de colocar ali uma peça de cerâmica para ela não tombar, e já agora acrescento que a malta lá de casa é esperta que se farta e por isso a peça que segura a porta é de cerâmica para não derreter, é nomeadamente o porta-rolo de papel de cozinha; a outra torradeira leva também muito tempo a escurecer o pão, mas menos, e não é minha desde nova, chegou-se-me vinda de um lar alheio, sei lá eu o que aquelas pessoas já puseram dentro da torradeira, não é. É.
:::: Pontos de interrogação. Ah ah. Não os digito. Não quero. Esta moda dura-me há semanas. E depois quero que me percebam, não é. É.
:::: Há dias propus-me estender os blogues que leio e seus autores mais a sua escrita, bem como se me leem ou então não, se eu os comento ou então não, há quanto tempo os leio. Vou começar, isto sem saber se termino hoje, o mais certo é não ter tempo para tudo mas logo se vê. Seja lá como for o blogue é meu, não é. É. Portanto eu construo-o como quero, não é. É. Falta ainda dizer que por causa das coisas apresento a minha lista de blogues por ordem alfabética, mas isto perante o nome real, que eu cá, também por causa das coisas, mas de outras coisas, alterei os verdadeiros títulos. Portanto vou ter aqui uma salganhada do caraças. Tão bom.
erros no meio da rua
Leio este blogue não há muito tempo, uns quatro ou cinco meses, para aí. Gosto de o ler - ou não o teria mantido aqui há uns dias quando andei a limpar a lista – mas a autora escreve enormes posts, e eu não tenho lá muito tempo, e apresenta demasiados salamaleques para o meu gosto no seu modo de escrever, mas pronto, leio de vez em quando, e de vez em quando sou surpreendida, por isso continuo as minhas visitas, ainda que espaçadas.
Este é um daqueles blogues que não leio integralmente.
Comentei este blogue uma única vez. Esta bloguista nunca comentou o meu, creio até que nunca cá entrou.
vozeirão desmando
Gosto bastante deste blogue. Muito mesmo. É uma mulher que o escreve. Não é que escreva desmesuradamente bem, não, é um tanto ou quanto confusa, mais ou menos como se estivesse a digitar exatamente como pensa, mas é um gosto lê-la. Isto porque a percebo, ainda que sinuosa na sua escrita, não me baratina tanto assim.
Não leio assim há muito tempo, creio nem chegou ainda ao ano. Não leio este blogue integralmente.
Nunca comentei este blogue, portanto esta bloguista não sabe da minha existência.
anita doutro país
Há anos que leio este blogue. Gosto tanto mas tanto do modo de escrever desta senhora. Não tem vergonhas, simplesmente não restringe nada. É escritora e é também muito apreciada na blogosfera. Neste blogue não há caixa de comentários, por isso obviamente nunca lá comentei coisa nenhuma, mas, se tivesse hipótese disso, creio firmemente que não comentaria, este é o tipo de blogue que dispensa comentários.
Bom, é claro que esta senhora não faz ideia que a Gina existe e que também tem um blogue, não é. É.
irresiste ao astro-rei
Pronto, lá vem um blogue que ainda mantenho na lista por conta das fotos. Há fotos excelentes neste blogue. Mesmo. Mas mesmo, mesmo. Já os textos e os temas... Eh pá, pronto, sabem aquelas pessoas que vivem bem, que estão bem, que são inteligentíssimas (sim, sim, dá para perceber) mas depois vai-se a ver e a coisa é tão perfeita mas tão perfeita... que enjoa. Sabem. Então é isso. Os temas escritos aborrecem-me mas este blogue continua dentro do meu principalmente por conta das belas fotos que a autora consegue fazer e publicar, como já referi.
Deste blogue vejo todas as fotos, já os textos, saltos alguns.
Comentei uma ou duas vezes este blogue, portanto esta senhora sabe da minha presença, mas nunca cá veio ver-me e dizer-me coisas.
blás amargos e doces
Este é um blogue que em qualidade literária é assim... mais ou menos, vá. É que acho piada à pessoa, por isso ando por lá. É muito jovem e escreve como fala, portanto os seus posts são efetivamente inartificiosos e desprovidos de malícia ou pretensão. Debita essencialmente em volta tanto da literatura atual como de clássicos e também se dedica um pouco a opinar sobre este ou aquele escritor.
Mas a sério, acho um piadão à rapariga, noto-lhe sinceridade e jovialidade, isso é assim como que uma brisa fresca num dia de verão.
Leio este blogue talvez há anos, já lá comentei creio que duas vezes, a bloguista nunca retribuiu a visita.
dama do círculo
Ora aqui está a dama de maior lonjura no que toca às minhas leituras de blogues. Leio este blogue, se não me engano, desde dois mil e sete. Esta é uma bloguista que não desenvolve muitos assuntos acerca da sua vida pessoal, limita-se a apresentar idas a eventos relacionados com arte, às vezes uma coisita ou outra de olhares mais atentos à vida que a rodeia, mas nunca refere grandes deslumbramentos, creio que é por causa da sua enorme discrição.
Já comentei este blogue inúmeras vezes e esta bloguista de vez em quando vem cá, a bem dizer talvez ela tenha deixado mais comentários no meu blogue que eu no dela, mas pronto, a gente também não anda a competir, não é. É.
grande impasse
Adoro este blogue. A sério: a d o r o. A bloguista é um bocado estranha, talvez pouco comunicativa, afinal, quem diria, pois se tem um lbogue... ai perdão, blogue, não é. É. Imagino que arranjou um alter-ego para escrever, creio que na verdade não é assim tão rezingona como se apresenta, aliás: ela mesma já confessou isso algumas vezes, só por dizer que esta bloguista não é sempre rezingona, é muitas vezes triste e queixosa, outras bem-humorada, portanto não me cansa, notando-se no blogue uma presença de carne e espírito.
Referi essa coisa do alter-ego mas não foi no sentido negativo, todos nós construímos pessoas dentro de nós, eu cá vai-se a ver e não sou nada assim como parece no blogue, o que quero dizer é que ela construiu o alter-ego para desabafar, que é mais ou menos o que eu faço.
Leio este blogue há um ano e tal, ou menos, na verdade não sei. Fiz quatro ou cinco comentários. Esta bloguista sabe que leio o seu blogue diariamente. Nunca cá pousou os olhos.
num fio esticado
Este blogue é recente, por isso não o leio assim há muito tempo. Gosto muito do modo de escrever desta senhora. É intimista mas não muito. Pronto, é assim uma coisa, vá, mais ou menos pessoal, com recordações à mistura, sobre assuntos variados, portanto também não me cansa ler este blogue.
Nunca comentei este blogue, logo: esta senhora não tem a menor ideia de que a leio interessadamente.
eles os quatro
É um blogue muito fofinho, muito fofinho mesmo. As fotos são um mimo para os olhos e para o coração, a escrita, em menor escala se comparada à extensão de fotos que por lá se pode ver, é também muito boa. Crua, como eu gosto.
Há um ano e tal que visito este blogue e me delicio com as fotos, nunca comentei, o que faz desta bloguista mais uma que não me conhece de lado nenhum.
Paro agora com isto de desenvolver opiniões sucintas acerca dos blogues que habitualmente leio. Estou cansada deste assunto e ademais quero escrever acerca de outras coisas. Amanhã, ou outro dia qualquer, continuo.
:::: Três e picos da tarde, agora. Neste dia, por volta desta hora, há cinco anos atrás, já eu estava em casa, descansando. Estava realmente muito precisada desse descanso, nos anos que entretanto foram passando já atravessei fases em que precisei tanto ou mais ainda de descansar daquela maneira. Mas não. Nunca mais o fiz. Por um lado teimosia, por outro vergonha. Tem-se sempre muita vergonha das doenças mentais. Raramente nos rodeiam pessoas suficientemente conscienciosas para nos darem a desculpa de que não nos encontramos no nosso melhor, sendo-lhes muito mais fácil pensarem que temos mimo a mais.
:::: Já vai em três, o número de vídeos que tenho para ver. Falo de um blogue onde às vezes paro (e que não faz parte da lista que comecei há bocado a explanar) para ler e cuscar. O bloguista teve a ideia de fazer um questionário aos bloguistas que segue, questões simples relacionadas com este mundo apelidado de blogosfera, e eu gosto de lá ir espreitar e ouvir as opiniões de outros bloguistas. Foi uma ideia estupenda. Um dia ainda lhe copio as questões e eu própria as desenvolvo com as minhas conclusões acerca desta temática. Pode ser que esteja para breve.
:::: Fiz um compêndio com alguns dos símbolos que existem num teclado. Quatro linhas de cada um, ou dos que me lembrei, desde parêntesis a pontos finais, passando pela arroba e parando nas aspas, há mais ou menos de tudo um pouco. O primórdio era preencher o blogue longamente, fazendo desistir as pessoas (as poucas pessoas que visitam este blogue) de lê-lo, uma vez que o scroll tardava em fazer chegar um post 'normal', com texto e/ou imagens. Sim, eu queria muito que não viesse cá ninguém. Mas ninguém mesmo. Mesmo. Eu sozinha. Eu como sei estar, que é sozinha. As pessoas aborrecem-me, primeiramente porque não sei lidar com elas, segundamente porque não sabem lidar comigo. As pessoas são-me todavia necessárias para construir as minhas histórias, entender as minhas questões. De resto, não. Tirando a minha gente lá de casa, não. Tirando ainda a minha mãe e o meu pai, não.
Fiz o compêndio, está na parte mais baixa do documento onde escrevo no pc do estaminé, mas não sei se o vou publicar. Planeei fazer a coisa em fases, intitulando cada uma com números por extenso, escritos em latim. Gosto tanto de latim... Numa letra enorme, na letra maior que o senhor Blogspot permite publicar, e ainda acrescentava o bold. E assim como que esconderia o que ando a escrever. Esconderia. Escondo. Esconderei. Nem sei que tempo verbal viverei.
Se não passará de uma ideia, esquecida a posteriori... (esconderia)
Se efetivamente concretizo a ideia e acabou a conversa... (escondo)
Se deixo passar tempo e a concretizo no futuro... (esconderei)
:::: Tou xinha dessono.
:::: Têm estado uns dias espetaculares, soalheiros e até quentes. Maravilha. Um dia acaba, estamos a dez de março, mal será que este tempo dure assim daqui até ser outono.
:::: Árvore amarela. Hoje não fui para ela. Mesmo assim aparece por aqui esta minha amiga. Quem não reparou, repare: eu nunca digo 'miga árvore, eu digo amiga árvore. 'Migas e 'migos são aqueles que na verdade não têm parte com a amizade. Não há amizade mais profunda que esta pela minha amiga árvore amarela, eu vou sempre vê-la e dar-lhe atenção e ela só não retribui as visitas porque não pode sair dali. Mas seja como for, quando lá vou, escuta-me atentamente. É esta a verdade. Se não responde pouco me importa, os silêncios também dizem coisas e o silêncio da árvore amarela diz aquilo que eu quiser.
Não ter visitado a minha amiga árvore amarela tem unicamente que ver com o facto de hoje ter visitado a pedicura, a Carminho, que além de me tratar dos pés, me pintou mais uma camada de verniz nas unhas das mãos e ainda acrescentou uma camada de capa protetora de vernizes. Eu estive lá vai para aí numa semana e ela, que é uma fofa, revitalizou-me o aspeto das mãos.
:::: São quase cinco da tarde, não sei se ainda cá virei para apontar mais parvoíces, é que ainda tenho de rever este enorme texto.
:::: Seis e tal, agora. Ainda cá venho para dizer que... Esqueci-me, pá. A sério: esqueci-me. O tempo que levei a abrir o documento e a fazer scroll até chegar cá abaixo foi o suficiente para se me abalar do pensamento o que vinha escrever. Ora porra pra isto.
:::: Amanhã irei talvez, no pouco tempo que terei para escrever, dar conta de alguns rascunhos que andam para aqui a encher este documento. Um deles até posso começar já. Há semanas atrás pensei em fazer uma lista de coisas a que estou habituada e outras a que não estou. A ideia era fazer um texto giro, incomum, bem escrito, definido, poético, mas entretanto desisto e ponho aqui o rabisco com semanas de debitado:
«siga a vida
estou habituada a isto e aquilo
não estou habituada a isto e aquilo»
:::: Até amanhã.
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