Então pois que já desvirginei a minha nova batedeira. Porra, que saga. Foi assim:
Quis fazer o gosto ao marido e voltar a fazer o 'Bolo Pudim', que havia um ror de tempo não o fazia. Fi-lo no sábado, cheia de amor. Sério – a m o r; v o n t a d e; p r a z e r. Mas deixei o bolo cozer pouco tempo, foi o que foi, logo: quando o desenformei caiu-me aquela merda... ai perdão, o bolo. A parte-massa que ainda estava mole quase escorria do prato e a parte-pudim não se descolava do fundo, o que me deu uma vontade imensa de atirar com tudo pelo ar. Mas não. Pronto, coiso, vá lá, melhor baixar a crista, que depois quem tinha de limpar era eu, e isso parecendo que não refreia muitos ímpetos. Para remediar o caso recoloquei a parte-massa no forno a ver se acabava de cozer e retirei a parte-pudim com uma colher, colocando-a amontoadamente num prato. O lamentável era apenas o aspeto, claro que ambas as partes teriam um extraordinário gostinho a doce e seriam devoradas com o mesmo prazer, independentemente de.
E isto passou-se.
Entretanto a parte-massa terminou e sobrou imensa parte-pudim, o qual sem a parte-massa se torna enjoativo. No domingo desarrumo novamente a máquina e ponho-me a preprar o 'Bolo Primoroso' para servir de acompanhamento. E vai daí foi-se comendo. Ao momento não há parte-pudim mas há ainda muito bolo primoroso. Alguém lhe há-de acabar com a existência.
Nota:
Um dia com mais tempo ponho aqui as duas receitas de que falo neste post.
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