:::: Este fim-de-semana escrevi pouco, como costume, e para além disso não publiquei o pouco que escrevi. Foi por falta de vontade de mostrar o que escrevo, ando nisso outra vez e decidi voltar à fase do escondimento. Pois bem, doravante e até que me aconteça o volte-face, escrevo e escondo. Entretanto, a bem dizer, preenchi anteontem e ontem uma série de papelinhos dos meus com coisas que hoje desenvolveria. Acho eu que desenvolveria, quiçá me daria para o contrário. Quis deixar chegar a segunda-feira a ver como me sentia, e pronto, realmente sinto que vou desenvolver os tópicos que rabisquei no fim-de-semana, construindo um só post, e assim continuarei cada dia em que me esconder. Obviamente isto não quer dizer que escreva-e-esconda diariamente, pode ocorrer a eventualidade de escrever todo um dia num post e à noite publicar, não sei, logo vejo. Para fazer a separação entre assuntos clico quatro vezes nos dois pontos e mais uma vez no espaço e assim sei quando exponho um assunto diferente do parágrafo anterior. Acho que fica giro. De resto não é nada que não tenha já aparecido no blogue.
:::: Sábado, logo de manhã, ainda na cama, pensei assim:
Quando e onde. Havendo lugar para. Claro que sim. E questão. Questão de. Sendo verão, era o calor, sobretudo.
Fixei aquilo e rabisquei quando me levantei. Oh, então, saiu-me assim, ora essa. Qual a circunstância para um discorrer confuso como este. Sei lá.
:::: Já na sexta-feira, tinha escrito uma parvoíce que depois não publiquei e que entretanto ficou disparatada, uma vez que o senhor Blogspot agora já deixa as pessoinhas da sua casinha publicarem pilas, mamas e períneos, desde que se avise antes acerca do conteúdo sexual que a página tal possa ter, para não ferir suscetibilidades e essas tretas, o que efetivamente já acontecia. Mas, todavia, fica aqui o que escrevi:
«Vais pôr uma imagem deste calibre no blogue.
Vou pôr uma imagem deste calibre no blogue.
Vais pôr a imagem a encimar o blogue quando dizes que sobrevalorizas as palavras se comparadas às imagens.
Vou pôr a imagem a encimar o blogue quando digo que sobrevalorizo as palavras se comparadas às imagens.
Vais provocar o senhor Blogspot, sabes disso.
Vou provocar o senhor Blogspot, sei disso.
Vais fazer com que o senhor Blogspot prive o público geral do teu blogue.
Não vou nada.
Vais querer que isso aconteça.
Isso não vai acontecer, esta imagem é sensual e artística.
Não é nada, tens as pernas abertas, estás mais disponível do que imaginas.
Discordo. Já pensaste na sensualidade imensa que existe numa imagem que mostra tanto com tão pouco. Ora imagina lá.»
Fica aqui o que escrevi... Mas sem a dita imagem, um dia ela chega ao blogue.
:::: Olha eu no sábado a pensar que tenho de retomar a leitura. Pois tenho. Mas hoje não vai dar, que só trabalho de manhã, daqui a nada vou bazar daqui, e só costumo ler num tempinho curto que se me afigura durante o intervalo grande. Curto mas produtivo em muitos dos dias e portanto suficiente. Em muitos dos dias, quero eu dizer que tenho fases de grande desordem mental e não consigo ser consistente na leitura. A desordem mental existe também no escrever, ultimamente tem sido assim, eu escrever, escrevo, mas é muito do interior, não sendo propriamente entendível para que alguém de fora os compreenda. Mas nessas alturas escrevo imenso, fico cansada dos olhos, da cabeça e falo menos, e, mesmo que fale, baralho-me toda, digo o contrário do que quero transmitir, exatamente o contrário, oh céus, e não consigo explicar-me verbalmente, estou demasiado habituada a escrever as ideias.
:::: Olha o que descobri nos meus rascunhos:
«Já sei como fazer um poema! Iupi! É agarrar no que quero dizer, escrever em prosa e depois quebrar a linha onde estaria um ponto final, uma vírgula ou uma respiração. No último verso remato com um ponto final e está pronto o meu poema.
Já sei como fazer um poema
Iupi
É agarrar no que quero dizer
Escrever em prosa
E depois
Quebrar a linha onde estaria um ponto final
Uma vírgula
Ou uma respiração
No último verso
Remato com um ponto final
E está pronto
O meu poema.»
Oh pá tão bonito... Ah ah.
:::: Hoje é dia 30 de fevereiro. Sim, sim, oh sim. Ah ah. E isto é baseado numa ideia que já ontem pus no blogue (mas deixei em rascunho porque sim). Qual 2 de março, qual quê. Agora gostava de pôr aqui um imagem do mês de fevereiro e do março e tal, mas não vou pôr, é que depois não fica no lugar que quero, ali assim à esquerda ou à direita deste agrupado de palavras e depois fica um post feio, ou, se não feio, então mal desenhado, disforme, e isso eu não quero cá. Posso descrever, não é. É. (hum, terei voltado à carga do 'não é, é'...?!) O mês de fevereiro tem desenhado por mim um retângulo onde inseri números e letras, estes, oh: 24 → S. B. Que lindo. Eu sei o que quer dizer, é quanto baste. O março não tem nada senão o que lhe é devido. Rasguei a folhinha do fevereiro, pumba, pumba, pumba, três rasgões, e aparece o março, limpo, ah.
:::: Bom, ontem, domingo, foi dia para haver tempo para ler merdas na Internet, claro que os blogues estão no grupo, não como sub-grupo, mas como o grande grupo, sei lá, ora, gosto de ler blogues. Entretanto, aí pelo meio de tantos blogues que li ontem, notei que há muitos onde é possível constatar a que horas o bloguista publica os posts. O meu blogue não mostra, sei lá porquê, na verdade nem me interessa as horas a que publico as minhas parvoíces. Mostrando, seria esquisito, escrevo de dia e publico à noite, tudo de enfiada, chegando portanto a inserir dois ou mais posts num só minuto. Sou mesmo especial, pá.
:::: Olha 1 código, ah ah, guê ú guê éme, ah ah.
:::: Nas leituras d' ontem, que inclusivamente já referi, li a palavra 'anódina'. Anódina... ?! Fui pesquisar o significado no site daqueles senhores que almoçam comigo quase todos os dias. Ah, isso de ser anódina é uma pessoa sem importância, irrelevante, que pouco faz.
:::: 'Gosto sempre de vir à tua casinha, tens uma casinha muito bonita, muito limpinha.' O falante, a falante, antes isso, era a minha mãe, que tem estado cá. Ela e o meu pai, ora bem.
:::: Desarrazoada...?! Olha outra, mas esta é fácil perceber, é sem razão, claro que é uma situação ou uma pessoa sem razão, desarrazoada. Nem era preciso ir ver no dicionário, que a gente por umas tira outras, aqui nem dá para pular o chavão, é que às vezes falta-me a imaginação, mas fui ver na mesma.
:::: Na grande maioria dos blogues onde ontem caí estava oculto a data em que os posts foram editados. Achei aquilo estranho, eu cá não conseguiria editar o meu sem o datar, mas isso sou eu, claro, só por dizer que fiquei a pensar que às tantas passava-se algo estranho com o senhor Blogspot.
:::: Também durante a leituras dos blogues, ontem, uma vez mais estou no dia de ontem, tive vontade de comentar em dois deles. Num, a pessoa mostrava fotos da feitura de um bolo simples e na última aparecia num cantinho um relógio onde dava para ver que eram seis horas. Da tarde, supostamente. Era para dizer 'ah e tal olha que o lanche fez-se tarde e coiso'. Mas não. Sei lá, chateia-me comentar. No outro dia disse que era insocial também no virtual, não foi, então pronto. Um outro comentário que tive vontade de publicar foi em relação a uma pergunta que estava num blogue, o bloguista queria saber o que achamos disso de desabafar num blogue, se alivia ou então não. Eu ia responder mas depois ia sair-me um testamento acerca disso, ainda por cima o homem não me conhece, a mim ou ao meu blogue, aquilo ia ser de difícil digestão, que me sinto complicada pra caraças nisto de me fazer entender.
:::: Ontem, outra vez ontem, porra pá, daqui a pouco acaba-se-me o tempo e não escrevo mais nada d' hoje, mas adiante. Dizia eu, ontem andei num site a ver coisas diferentes, afinal, já quase me esquecia e ainda bem que apontei, era um site onde são traduzidas expressões do latim para o português. Eis algumas:
res nulliu = coisa que a ninguém pertence
data venia = delicado pedido de permissão para discordar do interlocutor
diem perdidi = perdi o dia
albo lapillo notare diem = marcar o dia com pedra branca/ser feliz durante o dia
:::: E, finalmente, chego ao dia de hoje. Quer dizer, já me tinha passeado, logo ao início do post, mas foi só a referir os meus planos para o doravante e até ao volte-face, que decerto ocorrerá, e também em mais um ou dois pontos ali para o meio, mas este post está efetivamente mais preenchido com o passado do que com o presente. Então, o dia, ora bem, rico filho vem cá buscar a mãe. Ó mãe, o pai disse para eu te ir buscar, 'tou aí à uma. Pois então vá, vem de lá, que cá te espero. Isto hoje acontece assim por conta de uma questão sui generis e que permanece oculta, não é para desenvolver no blogue.
:::: Cliente:
Olhe, eu vim ali ao centro de saúde com a minha mulher e vi aqui a tabuleta a dizer que fazem chaves, eu queria duas destas, uma de cada, a seguir já lhe venho cá buscar, está bem?
Eh pá, está bem, se me vem buscar... Já tenho boleia do meu rico filho mas pronto. Caraças pá, isto é só homens de roda de mim.
:::: Vou estender este post mais um bocado indo buscar um rascunho que me anda aqui há dias, é que daqui a pouca deixa a graça toda que tem. O dito pertence às minhas visitas ao lugar da musa e diz assim:
Açúcar ou adoçante?
Ah, nada.
Hum.
Nada, disso.
Hum.
...
Um café?
Sim.
Um café?
Sim.
Então, dois.
:::: Sai mais um rascunhozinho da treta com alguns dias:
Aqui há atrasado publiquei um post dos meus clientes no fuçasbuque. Umas pessoas puseram os cliques no 'gosto', o que não prova que efetivamente leram mas pronto, e outras duas foram sinceras pra caraças, e mandam de lá um comentário que diz: 'não percebo nada'. Ora bem, uma dessas pessoas já me tinha vindo perguntar (presencialmente, no fuças tenho essencialmente pessoas que conheço na vida real, muito embora não me relacione amiúde com muitas delas) como é que era aquilo, se era referente a algo que se tenha passado no balcão, então mas as pesoas são mesmo assim, então mas isso aconteceu, então mas isso foi como, então as pessoas fazem dizem essas coisas, mas quê e quê e quê. Eh pá, pronto, não estou habituada a tanta atenção relativamente às merdas que escrevo, vai daí respondi normalmente mas cá por dentro fiquei esquisita. Adiante. A outra pessoa que disse que não percebeu nada, é um primo afastado e emprestado, que não é do meu lado da família, a bem dizer mal conheço o homem, e vai daí, emjeito de complemento ao 'não percebo nada', diz:
Isso foi na loja do tio Quim?
Ai que vontade de responder... Respondo aqui: é 'migo, é na loja do tio Quim, a loja onde eu trabalho, tás a ver...? Eu trabalho lá e às vezes, pronto, quer-se dizer, acontecem coisas assim, que se há-de fazer, há pessoas para tudo e que não percebem nada...
E agora vou embora. Deixo fotos das flozinhas que colhi ontem. São fotos tiradas com o telemóvel, por ora é o que há, no futuro creio que será diferente.
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