A senhora do banco fez um reparo:
Ah, hoje está com aquele casaco que eu adoro... É que dá mesmo vontade de fazer...
A senhora do banco não disse mais nada e fez o gesto de quem afunda as mãos na fofice imensa que existe no meu casaco.
Concordei meio em surdina:
Sim, mesmo aqui, nesta parte onde o ferro pousou, é fofinho.
Em tempos espalhei pelo blogue que ninguém entende a minha poesia. Passaram anos, talvez. Pois bem, não mudou nada, estou inclusive desesperançada que um dia ocorra a mudança.
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