Tenho andado a inspecionar um a um os livros que me foram oferecidos há uns meses. Uns guardo, outros não. Os que ficam na minha biblioteca são os que têm um começo de leitura que eu considere especial, ou então os que têm dedicatórias.
Seguidamente destacarei alguns registos interessantes. Começo com uma dedicatória que publico omitindo sobrenomes:
«À menina Maria Inez, pela passagem das suas 16 primaveras, e como prova de sincera estima, oferecem esta insignificância: Albertina, Virgínia, Rosalina e Maria Eugénia.
25-4-1947»
Há um postal de Natal:
Há um recado:
Há um recibo do pagamento do mensário do Jornal de Campo de Ourique datado de 02/01/1980.
Há um recibo do Centro de Apoio Social de Lisboa de três escudos referente ao mês de abril de 1980.
Há um recibo da Empresa Nacional de Publicidade que não está datado e que diz assim: «A Empresa Nacional de Publicidade, mediante o pagamento da importância abaixo mencionada, aceita a publicação no seu jornal 'Diário de Notícias' o anúncio cujos dizeres constam da proposta entregue pelo portador – reservando-se, entretanto, o direito de adiar a inserção, ou, mesmo, de não a fazer, caso em que restituirá a respectiva importância. Também não toma o compromisso de páginar anúncios em local escolhido pelo anunciante.»
Não apresento as imagens dos recibos devido àquela coisa que se chama invasão de privacidade. É que os nomes que por ali aparecem são de sangue azul ou isso, há condes e marqueses.
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