Aqui há tempo a minha sobrinha esteve lá em casa e pediu-me para aceder à internet. Está bem, vai lá, disse eu. E eis que num repente ela se lembra e pergunta, ó tia, qual é o endereço do teu blogue, com a ideia de o ler mais tarde, em casa. Dei-lho e ela guardou-o numa parte qualquer que já não recordo e nem é isso que interessa a este post. O que interessa a este post é que dum modo geral marimbo se leem o blogue ou então não, mas no que toca a familiares, por muito que me queira distanciar, não consigo. Nesta altura do post convém referir que esta minha sobrinha é uma mulher, não uma adolescente, e é alguém que admira a minha criatividade, achando por exemplo uma piada do caneco ao facto de eu fazer os vídeos como faço. Note bem: ela acha piada ao facto de eu fazer vídeos.
Primeiro marimbei, como já referi, mas depois comecei a pensar eh pá e coiso então e se. Não demorei muito tempo a fazer uma pesquisa na minha memória no sentido de me lembrar que tipo de conteúdos o meu blogue apresentava nos últimos posts:
Teria escrito acerca das putas?
Teria falado na frase 'comer é foder'?
Teria esccrito muitas vezes a palavra merda?
E pior que isso, muito pior:
Teria exposto as dores da minha alma?
Teria pedido socorro, ai ai ai agarrem-me que eu vou-me matar?
Teria confessado a enorme tristeza que sempre paira sobre mim?
Bom, a verdade é que a maioria das pessoas que pousam no meu blogue não permanecem. À parte eu não esperar ou promover visitas no blogue, sei que sou demasiado intimista para manter o pessoal agarrado, este blogue é um susto, tipo assim os olhos montruosos do post anterior, vá. Por isso, vai daí, a rapariga anotou o endereço e decerto esqueceu a visita.
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