::: Bom dia, são dez e tal, e ao que parece hoje tenho um pouquinho de tempo para arejar a cabeça. Oh céus, que saudades de escrever. Nem é saudades do blogue, é de escrever.
Estamos no Natal, não há que enganar, é música na Radio, é luzes na rua e nas lojas, é montes de gente na rua e nas lojas, é carros à barda na estrada, é burburinho, é confusão. É o Natal.
Não sei se vou ter muito mais tempo para escrever hoje, de maneiras que pronto, como este post me sair, assim sairá. E agora perguntam os leitores 'mas não são todos assim' e eu respondo que 'não são, não senhores', há textos que me exigem preparação e calma e daí resultam alterações, o que não vai acontecer com este, onde somente me debruçarei em termos de erros ortográficos e/ou de digitação e uma frase ou outra que note no momento estar mal construída. Até já, tenho de ir ver das ratoeiras.
::: Boa tarde. Meio-dia e picos, agora. Deixei os pulverizadores no lugar e andei de roda das limas e dos cremes para a barba. Tenho um pouco mais de tempo para isto de escrever minudências. Hum. Ora bem.
No domingo encontrei uma imagem na internet onde se via a praça de Londres (Lisboa) e a demarcação onde futuramente se construiria a igreja. Diz que era uma imagem de 1950. Fez-me impressão ver tudo ali à volta deserto, não havia o jardim nem as árvores, creio inclusive que nem os prédios em frente existiam, para me certificar teria de encontrar novamente a imagem e não tenho lá muito tempo para essas coisas. Contudo lembro que se via a espinha das ruas onde passo quase todos dias, é o lugar onde dei com a oitava árvore, numa rua, e a árvore amarela, noutra rua. Será que já existiam em 1950. Não é uma pergunta, apenas indago, na verdade não quero saber, faz de conta que existiram sempre e que estavam à minha espera, isso é uma maneira de me sentir especial. As meninas, lembrei-me agora, também não existiam as meninas-estátua. Daqui a nada vou lá passar. Agora há café ao pé das meninas mas nunca lá fui bebê-lo.
::: Meio-dia e muitos picos. Continuo sem concentração para escrever... Fui interrompida para fornecer rolhas de cortiça e para receber um valor em dívida. Relativamente à falta de concentração, a mesma falta-me mas é para ler, não para escrever como referi, enganei-me. Gosto mais de escrever do que de ler, fugiram-me os dedos para o prazer maior. Pois é, não consigo ler, não tento ler. Desde que terminei o último livro tenho vontade de o deixar no banco de jardim onde já deixei dois. Primeiramente acho que é melhor ideia deixá-lo noutro lugar, por exemplo junto à estátua que sorri, só para não fazer tudo igual, que eu cá tenho a ânsia de me livrar daquele sentimento sufocante que o 'mais do mesmo' me transmite. Mas talvez o deixe no banco de sempre, esperando que seja a mesma pessoa a recolhê-lo.
::: Faltam não muitos minutos para a uma da tarde. Ontem tirei fotos para anunciar os bons-dias e as boas-tardes como é costume mas entretanto não as publiquei. Portanto as ditas aparecerão no final deste post. Uma delas é girísima, era já noite cerrada quando saí da casa de uma cliente. Do cimo da rua António Pereira Carrilho avista-se a extensão da mesma e também toda a rua Morais Soares, a qual está iluminada com as luzinhas de Natal, bem como a estátua do Fernão de Magalhães que por estes dias brilham estrelas por sobre a sua cabeça e ombros. Tirei uma foto que ficou um horror... Nova interrupção. Ai menina a como é a espuma. Vou almoçar. Não sei se volto.
::: Boa noite. É muito tarde, já. Tinha pensado ah e tal logo à noite vou escrever as coisitas que não tive tempo de escrever de tarde, mas qual quê. Vou passar as fotos de que falei de manhã e despeço-me aqui. Até amanhã.
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