(Ainda) Escrevo como se fosse muito importante. Para mim é tão vital como respirar, tão elementar como matar a sede, tão prazeroso como a brisa do entardecer estival e mais uma catrefada de comparações tão lógicas que mais parecem poesia feita à pressa. Escrevo como se fosse muito importante e é assim que tem de ser, não me sinto errada.
Porém, nos últimos dias tenho alongado as minhas histórias, os meus projetos literários, tentando torná-los importantes como eu sei que sei fazer, e voltei a lembrar que os dias em que forço a escrita são do mais triste que há.
Quando acontecem estes momentos infelizes e é forçoso escrever, lembro um livro que li há uns anos onde o autor aconselha expressamente que (eu)...
«Escreva por nada e para ninguém em primeiro lugar. Escreva porque tem de escrever. Escreva porque existe uma verdade que tem de ser lançada no papel. Escreva apesar da sua letargia, desespero ou dúvidas. Escreva porque não sabe como escrever, porque não sabe em que acreditar..
Depois escreva para si, pelo prazer que lhe dá. Escreva porque ama a língua, porque ama a fantasia, porque ama a liberdade de criar um mundo para além do alcance dos outros.»
'Como Escrever um Romance e Conseguir Publicá-lo', Nigel Watts
«Escreva por nada e para ninguém em primeiro lugar. Escreva porque tem de escrever. Escreva porque existe uma verdade que tem de ser lançada no papel. Escreva apesar da sua letargia, desespero ou dúvidas. Escreva porque não sabe como escrever, porque não sabe em que acreditar..
Depois escreva para si, pelo prazer que lhe dá. Escreva porque ama a língua, porque ama a fantasia, porque ama a liberdade de criar um mundo para além do alcance dos outros.»
'Como Escrever um Romance e Conseguir Publicá-lo', Nigel Watts
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