Agora sentava-me no banco, ao pé do velho, e dizia-lhe:
'Olhe, este banco é meu. Há coisa de uns dois meses tirei-lhe uma fotografia, vista dali, daquele lado, oh, e entretanto tenho escrito uns quantos textos pequeninos à conta da sua leve presença na minha vida. Este banco é meu mas pode ficar aqui sentado sempre que queira, eu não me importo.'
Mas o velho hoje não está cá. Talvez o destino não queira que a minha vida faça jus à fantasia que escrevi acima. Estou sentada no meu banco de jardim, mas sozinha.
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