É difícil que se farta viver a par com um génio...
«No táxi, não trocámos uma só palavra, desalentados com este reencontro. A conversa mágica que eu esperava, não surgia. Dois entes que acabavam de regressar à vida comum continuavam iguais a si próprios, a não se compreenderem, a não se unirem entre si, isolados no seu silêncio, enquanto o táxi penetrava no coração de uma cidade barulhenta. (…)
Poucos minutos mais tarde, a viatura parou no café Arnold, no Central Park South, 240. Solicitamente, ajudaram-me a descer, uns paquetes abriram várias portas maciças e deparei com uma dúzia de pessoas que sorriam alegremente, desejosas de conhecer a mulher do grande escritor...»
'Memórias da Rosa', Consuelo de Saint-Exupéry, página 196
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