Escrita Criativa é o nome dum livro que vi numa banca da Feira do Livro em Lisboa cujo autor é Pedro Sena-Lino.
Dei uma vista de olhos, fiz um tour, pesquisei levemente, diagonalmente. Não sou apreciadora de manuais, principalmente se dedicados a algo tão criativo e pessoal como é a escrita, mas folheei este livro e li alguns conselhos e métodos do próprio autor. Diz ele que se a gente se sentir bem a escrever no quarto, mude-se para a sala, se antes for no jardim, que escrevamos na esplanada, se na praia, escolhamos o mato, etecetera. Mudar de cenário é excelente para não criar sob o mesmo feixe de luz e no mesmo tom, com o mesmo drama ou ironia.
Concordo, e aliás tento fazer isso. Se bem que me sinta muito bem a criar textozinhos na loja, porque entra aqui toda a espécie de gente e toda a sorte de costumes e falas, e daí se me chegam questões e ilações que pululam incessantemente, sei que o melhor é nunca me cingir ao hábito e que o local que me rodeia seja o mais variado possível.
Em suma: ainda que não aprecie manuais senti-me acompanhada por este autor (que não conheço), há pessoas que escrevem e sentem os mesmos temores que eu. E tremores.
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