terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Ano Bom

«A mosca fez-se do alto peso do seu voo liso. Sem esmorecer de medo, ergueu-se uma, duas, três vezes, baixou à terra. O peso do homem esmagou-a lentamente. Às vezes morre-se de esperança.»

'Lápis Mínimo', Ana Marques Gastão

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

No fim

Enxotei os meus amigos imaginários para não escrever durante uns dias e ser uma pessoa fixe. Tretas. Se abandonar a escrita serei uma pessoa ainda menos fixe. Não vai dar. Escrever é imperioso. Ainda assim, deixo que no futuro a musa me devolva a lembrança do moço russo e da velhinha friorenta, para os escrever e apresentar no blogue como se fossem figuras pomposas. Não vou rascunhá-los, às vezes gosto de testar a minha musa.

Fatias Paridas

A minha mãe chama fatias paridas à fatias douradas, ou rabanadas, no Alentejo chamam-lhe paridas, vá-se lá saber porquê.

Molhar as fatias de pão no leite. Passar por açúcar. Passar por ovo batido. Depois o açúcar infiltra-se no leite e no ovo, derrete, mistura-se, e já não interessa a ordem das coisas... Tudo se tornará uma mescla confusa.
Melhor método é o tradicional: passar o pão por leite, ovo e fritar em óleo muito quente. Não deixar as fatias arrefecerem por completo sem as passar por uma mistura de açúcar e canela. Para agarrar bem, é necessária a temperatura. O calor promove aderência. As coisas ficam colantes. E boas.

Tostar Pão Duro

Cortar o pão em fatias fininhas. Torrá-lo ligeiramente. Deixar arrefecer e conservar em saco fechado, ou, querendo ser uma dona de casa fofinha, colocar numa lata bonita, daquelas que se usam para guardar as bolachas. Antes de servir, cortar as torradas aos quadradinhos e aquecê-los no forno. Já na mesa, cada um que os encime com o que entender. Atum, maionese e alho e salsa picados parece-me bem.

Fator-Uau

Uma saia amarela. E azul. O folho de cima amarelo, o do meio azul, o da base duma cor qualquer. Esvoaçantes. Têm é de esvoaçar.

Apresentação narcísica

Por causa do presente do mister Google, fui espreitar os cliques de 2013 onde apareço eu ou partes de mim. Há as minhas mãozinhas, os meus pezinhos, os meus cabelinhos. Há joias e adornos de pechisbeque. Há unhas pintadas de vários tons. Há unhas ao natural. Há eu na praia. Há eu e as flores. Há eu e os bolos. Há eu de cara e corpo. Eu. Eu bebé. Eu criança. Eu menina. Eu mulher.

Filmezinho da treta

Mister Google presenteou-me com um slide dos meus melhores momentos de 2013 em matéria de fotos. Vê-se os ricos filhos, vê-se a minha mãe, vê-se a cadela... E eu publico o dito slide porque achei fantástico o facto de eu não aparecer em nenhuma das fotos escolhidas pelo mister Google...


No post anterior...

Porque é que eu, tendo a confeção do bolo de banana e do caramelo já descritos no blogue, me movi novamente no sentido de as reapresentar?
Porque é que eu tive o trabalho de reescrever toda a receita, quando podia copiar-colar doutros posts que já anteriormente apresentei?
Porque gosto de escrever. Mas que grande porra, pá.

Bolo Banoffee

Este fim-de-semana fiz um bolo tão saboroso quanto opulento. Trata-se duma adaptação inspirada pelo programa do Rudolph (passa no canal 24 Kitchen), que apresentou uma sobremesa de banana chamada 'Tarte Banoffee'. E eu fiz um bolo, que a receita do Rudolph não diferia muito da minha receita de bolo de banana, bem como o caramelo, que é o mesmo, depois seria somente dedicar-me à cobertura, essa sim, diferente, e conseguiria uma variação do meu clássico bolo de banana.
Ora bem, dentre outros ingredientes, o bolo contém banana e caramelo (caramelo=toffee, daí a contração banoffee), uma combinação que me surpreendeu deveras, devo dizer que o caramelo deve ter nascido para combinar com banana, só pode.
A receita para confecionar tão bom bolo está abaixo das fotos.



Ingredientes para o bolo:
1 cup de óleo
4 ovos
1 ¾ cups de açúcar mascavado
4 bananas maduras
2 cups de farinha
1 colher de chá de canela em pó
1 colher de chá de fermento em pó
Ingredientes para o caramelo:
300 gramas de açúcar
200 mililitros de natas
100 gramas de manteiga
1 pitada de sal
Ingredientes para a cobertura:
400 mililitros de natas
raspas de chocolate q.b.

Confeção do bolo:
Bater o óleo, os ovos, o açúcar e as bananas previamente esmagadas. Adicionar a farinha, a canela e o fermento e misturar bem. Colocar a massa numa forma untada e enfarinhada e levar a meio do forno, que deve estar a 180º, durante aproximadamente 40 minutos.
Confeção do caramelo:
Levar ao lume um tacho médio. Quando quente deitar açúcar de modo a cobrir a base do tacho. Quando todo o açúcar derreter e se apresentar duma cor acastanhada, tornar a cobrir o fundo com mais açúcar. Repetir até terminar todo o açúcar. Não mexer com colher, para ajudar na dissolução rodar o tacho de vez em quando. Depois de tudo derretido adicionar as natas, que devem estar aquecidas para o choque de temperaturas não ser tão eruptivo. Mexer até as bolhas abrandarem. Desligar o lume e juntar a manteiga, mexendo até esta derreter e tudo estar ligado. No fim, juntar uma pitada de sal para dar profundidade ao caramelo. Colocar num tabuleiro e deixar arrefecer.
Confeção da cobertura e montagem do bolo:
Bater as natas até estarem bem consistentes. Juntar metade do caramelo já meio arrefecido e mexer ligeiramente, se fios de caramelo solidificarem tanto melhor, que a apresentação fica ótima e a textura idem. Deitar esta mistura por cima do bolo, rudemente, sem parcimónia. Depois verter a outra metade do caramelo por sobre as natas e finalizar com raspas de chocolate.

Nota: é verdade que por estes dias andam a repetir os programas do Rudolph, mas eu tinha o episódio gravado desde 22 de dezembro do ano passado...

domingo, 29 de dezembro de 2013

Lâve iâ, ol!

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