Mais do que para passar o tempo, mais do que tentar esquecer que me encontro num lugar que não suporto, mais do que rebuscar o amor na impessoalidade dos objetos, aqueles meus posts em que me ponho a enumerar freneticamente o recheio da minha secretária, aqueles em que registo as faltas da minha despensa, ou os planos doces para o fim-de-semana e ainda todo um rol de minudências que aponto diariamente, servem, mais conscientemente do que quero e preciso, para ver até que ponto alguém se mantém na disposição de ler este blogue.
Geralmente não me dou ao trabalho de encontrar encaixes entre episódios da minha vida e motivos para isto ou aquilo ter acontecido como aconteceu, sou mais de deixar a vida fluir porque entendo que só assim sucede o inesperável, portanto é particularmente interessante que as frases que apresento a seguir (do livro do momento, 'Olhos verdes', Luísa Costa Gomes, páginas 112 e 120 respetivamente) tenham sido encontradas não muito depois de ter escrito o texto acima.
«O que se seguiu nem é preciso contar em pormenor.»
«Se era isto verdade ou ilusão, o futuro o dirá.»
Mantenho a minha disposição para ler este blogue. Mas claro que saber se isto vai continuar a ser verdade, só o futuro o dirá. Por mim acho que sim. :-) E que tenhas um fim-de-semana doce.
ResponderEliminarA ideia que apresento neste post anda-me na cabeça há semanas, ao momento ainda não a apurei de modo a conseguir expo-la, a verdade é essa, a verdade é que este post toca de raspão, apenas de raspão, no assunto. Depois há aquilo de eu me considerar deveras repetitiva e de me espantar como, mesmo assim, alguém vem cá e lê e coiso. Bom, olha, vamos andando e pronto.
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