quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Post nas horas

12:26
Daqui a nada vou almoçar. Não que tenha fome mas pronto. Bom, até tenho um niquinho de fome, mas penso na comida e sinceramente não me apetece nada comer.

12:27
Então e a leitura? Como estamos de leitura, Gina?
Hum, não me parece que haja paciência para ler. Tampouco vou levar o livro a passear durante o intervalo grande, quanto mais. É escusado.

12:45
O que eu devia fazer era retirar os restos de verniz das unhas. Assim tenho um ar desleixado. Tem quinze dias, este verniz, claro que tem desculpa para descascar. Mais logo trato das mãos.

12:47
Anda tudo maluco com o filme que vai estrear amanhã e mais não sei o quê. Refiro-me àquele filme das sombras do Grey e isso, aquele do sexo animalesco, onde há pancadaria, ele bate nela e ela gosta que se farta de levar tau-tau. Claro que o tema tem muitos apreciadores, para já mete mamas, pilas e lençóis, depois mete um gajo dominador e uma gaja submissa a relacionarem-se sexualmente. E está feito o enredo, claro que está feito o enredo, então a malta quer é foder, se não puder foder, vê foder, que também é bom, e acrescenta-se o dito sado-masoquismo, que é assaz atrativo e tudo leva a crer que é bom a valer. Não sei se há amor neste filme, se calhar há. Mas também, caraças pá, para que é que isso interessa?! Amor... Que lamechice!

12:53
Mamas. A ideia anterior fez-me lembrar. De manhã vesti-me para vir trabalhar. Não punha um sutiã em cima das mamas desde sábado.

15:10
Boa tarde!

15:15
Já há penugem nas árvores da avenida. Penugem verde, parecem nuvens verdes que pousaram nos ramos. Uma das árvores da praça tem também penugem, mas amarelada. Não e tão bonita.

15:17
Fazer mas é uma saia. Falo do tecido amarelo com relevos aos quadradinhos. Se me fizer o quadril maior, paciência. Quadril de tamanhão, jamais minguarei.

15:24
Pois então, coiso. Lugar da musa e árvore amarela iguais ao costume.
No lugar da musa, quando lá estava, lembrei-me que na sexta-feira tinha ficado de me certificar acerca de uma determinada receita de bolo que surripiei de um livro que está na bancada. Pois bem, lembrar, lembrei, mas não tive pachorra para estar a folhear e a decorar coisas, fica para outro dia.
Junto à árvore amarela, no banco, estava o velho da boina, sentado, a ler o jornal. Assim de repente vislumbrei, ou imaginei, se calhar é mais isso, que é ele que encontra os livros que lá deixo ficar à espera de leitor.

15:34
E de repente é tudo amarelo. A árvore. A saia. A árvore. O sinal mais. O número dois. O número três.

15:40
Se a vida me tem corrido normalmente já tinha o creme das mãos acabado. E a garrafa de água também estaria vazia. Assim, não.

15:51
E em relação à saia: como fazê-la, que feitio, que escolher, baseado em quê, critérios. Vá.
Melhor fazer lisa, por causa do quadril. Melhor fazer afunilada, por causa das camisolas largueironas.
À parte: está um senhor a espreitar o estaminé, todo interessado na escumalha. Tolo, a perder tempo com o lixo e eu com tanta coisa boa para vender.
Mas a saia. A saia. Pois, a saia. Então, fazer afunilada, tipo assim eu a parecer uma sereia sem rabo, mas com rabo. De mulher.

16:04
Desde o meio-dia e tal que ando a escrever as coisinhas do costume com as horas, tipo diário de bordo e isso assim. Pois bem, então esses pequeninos textos vão mas é fazer um só post. Olarila.

16:11
Dói-me a cabeça que se farta. E eu que não posso tomar mais nada para combater dores e mau-estar. Não posso, não, não devo, é mais isso, que a senhora doutora da farmácia recomendou que não tomasse mais medicamentos ao cabo de três dias consecutivos, a ver se a coisa vai, porque se a coisa não for, então tenho de ir à senhora doutora do centro de saúde.

16:33
Então e o tecido que comprei no outro dia e que até fiz um post onde revelava a felicidade suprema que é o moço da loja dos tecidos lembrar-se da minha fuça? Fazer como esse vestido? É que os retalhos são dois, posso muito bem escolher um vestido com muita roda, ok, vá, mas e o corpo, faço como? As mangas? Ando indecisa entre dois modelos de manga que estão nas minhas revistas de moldes, qualquer uma delas precisa de muito pano, preguinhas e isso, leva montes de tecido, e tecido não me falta.

16:43
Eh pá, a sério, mesmo a sério, estou cansada de estar doente, já me chega. Porra pra isto.

16:46
Posta-restante: os retalhos de que falava há pouco têm também uns laivos de amarelo, isto para comparar um outro pensamento descrito acima.
Posta-restante: ainda não retirei o verniz das unhas.

18:11
Quase noite. Quase no fim, o dia de trabalho, e ainda tanto para fazer e outro tanto para viver e ser muito feliz. Realmente os dias já se notam mais compridos, e hoje até nem tem estado muito frio nem nada, as pessoas andavam alegres pela avenida, pela praça, enfim, pela rua. Alegres. Alegria. Depois, daqui a nada, amanhã, ou depois, ou ainda num outro dia daqui a muitos dias, vem o frio novamente, que o inverno não vai embora para já.

18:23
Então pronto, coiso, até amanhã. Eh pá, agora me lembro, devia ter tirado fotos à árvore amarela, mas pronto, estava lá o velho da boina, é verdade, é isso, não seria a primeira vez que aparecia no blogue, mas pronto, coiso, da outra vez era verão, quando é verão o velho vai sempre para lá, ler o jornal e tal, e eu cliquei, e depois pus no blogue com uma capa esquisita para não se perceber nada, digo acerca de quem é, não venham cá ralhar e o caraças.

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