terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Tiriririri!

Toca o telefone. Ouço dizer 'Xutos & Pontapés', num acabar de conversa que claramente não era para mim.
Boa tarde, diz ele quando se apercebe que estou presente do lado oposto da linha, o meu nome é tal e eu queria falar com alguém responsável.
Pode falar comigo, respondo, neste momento a responsável sou eu.
Hum, não, eu queria mesmo era falar com o responsável... Pronto, o responsável pela drogaria, está a ver?
Aqui está a dar-me jeito realçar que a conversa é telefónica.
Estou, digo eu, então só vai poder falar com ele amanhã, que hoje já não vem.
Segue-se um rol de sim-senhores(as) e com-certezas e amanhã-ligos e até-amanhãs.
Num tempo não muito distante deste telefonema parvo que se farta, o responsável pela drogaria ligara-me a perguntar:
Ó Gina, se calhar já não vale a pena ir para aí, que é que achas?
(Eu até mando no patrão e depois não sou responsável pelo estaminé. Homessa.)

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