quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Injustiça

Há dias perdi um dos meus brincos de pechisbeque. Fiquei convencida que o perdera algures no meio da rua, ao tirar e pôr o capacete tantas vezes ao longo do dia. Então: deitei o outro brinco no lixo, escusava de me andar pela caixa dos pertences uma metade sem amiguinho. Mas não. Encontrei o amiguinho perdido aqui, no chão do estaminé. Não é justo. Não é. Há tempos perdi uma medalhinha de ouro aqui. De ouro. No mesmo lugar. Eu vi quando caiu. Era (é!) de ouro. Com valor estimativo elevadíssimo. E a medalhinha deve andar por aqui, por algum canto, enfiada em alguma fissura. Não é justo que nunca tenha aparecido uma valorosa medalhinha e o acaso me tenha colocado ao dispor um brinco da treta.

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