segunda-feira, 8 de julho de 2013

Pausa para café com muitos sorrisos

Lisboa, lugar da musa.
‘Então Catarina, está a correr bem?’, pergunta a livreira à menina que hoje iniciou funções a tirar cafés.
‘Sim’, disse ela simplesmente, enquanto o meu café pingava para a chávena.
‘Quer uma bolacha?’, pergunta-me a menina.
‘Seria muito bem-vinda!’, digo, toda eu sorrisos.
Ela presumiu que lhe estava a dar as boas-vindas a este lugar da musa porque lhe ouvi um obrigado cheio de reconhecimento. Mas era a bolacha que eu queria fazer bem-vinda. Não me pus para ali a notar o mal-entendido nem nada disso. Deixa estar.
Sentei-me.
Olhei em frente.
Numa prateleira houve um livro cuja capa me sorriu abertamente.
‘Tu consegues ser brilhante’ de Paul McKenna.
As letras do brilhante impressas num amarelo que foge para o laranja, como que perpassadas pelo fogo, mas tenuemente, só para tornar a palavrita vistosa por demais.
Brilhante? Brilhante, mesmo brilhante?!
Pois sim. Tentar, tenta-se. Não sempre, mas tenta-se. E pela tentativa se fica.

Sem comentários:

Enviar um comentário