sexta-feira, 28 de junho de 2013

Vespertinamente

Olá, boa-tarde. Já fui e já vim, que é como quem diz: já fugi daqui e já regressei ao mesmo local.
Senti falta do sô João, já ontem havia sentido. Caiu uma pernada duma das árvores que estão junto ao lugar onde ele costumava estar, o que mo trouxe à memória.
No lugar da musa observei o método de o moço me preparar o café, achei-o mais esmerado que o costume, ele notou a minha atenção e eu comentei sucintamente o esmero. Sorriu, pareceu-me feliz ou assim. Enquanto pousava a chávena no pires perguntou-me se preferia uma bolachinha ou um chocolatinho, que hoje era o seu último dia ali – portanto era um dia especial, viria daí o ar feliz? - e eu podia escolher. Escolhi o chocolatinho, o pequeno quadrado castanho que não dá para encher a boca, mas que é tão melhor, de sabor concentrado e me leva a tirar o maior partido possível do momento. A fugacidade dalguns momentos torna-me demasiadamente interessada.

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