Chegaram há pouco os livros da antologia 'Nós Poetas Editamos' onde está publicada meia dúzia de poemas meus. Não estou muito, muito, muito contente porque o contentamento tem esfriado com a corriqueirice e a facilidade em publicar desta maneira. Às vezes penso se não estarei a ser comandada por uma teimosia ágrafa e estúpida mas entretanto descobri uma frase fantástica de Rainer Maria Rilk...
«Sem uma violenta teimosia, ficamos sempre nos arrabaldes da arte.»
… E a coisa ficou melhor. Seja lá como for as minhas criações estão em papel e isso é muito bom. Siga a vida.
Um dos livros já foi desfolhado e penetrado, tendo portanto deixado de ser virgem. Tive inclusivamente oportunidade de observar o leitor lendo, vi-o sorrir e ouvi-o soltar uma pequena gargalhada.
Quero ainda acrescentar que tenho sempre esta sensação: quando o livro se torna real e palpável a obra já não me pertence, é como seja um filho crescido que segue a sua vida e é preciso e forçoso deixá-lo ir sem interferir.
Eu estive para participar, mas depois desisti...
ResponderEliminarPercebo-te, às vezes tenho vontade de fazer o mesmo, mas continuo, acho importante os meus escritos estarem em papel, valorizo isso. :)
ResponderEliminar