segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Obra amorosa

Vou editar aqui as minhas sobras de amor. Ideias que tive para criar a minha história, que hoje não passam de tópicos que não soube desenvolver. Talvez no futuro me lembre destas ideias e as cozinhe em lume brando para ficarem tenrinhas, ou as toste para criar uma crosta rija e saborosa. Se não... Olha, para aqui ficam e não falo mais disto.

Sobras de amor

A felicidade pode ser momentânea. Tal e qual como o amor. A vida é feita de altos e baixos... Mas isso já toda a gente sabe.

Milena tem um amor descomunal à escrita. Tanto deixa fluir o assunto como se atemoriza com as reações dos leitores. Que inconstância...

Um dia, ainda namorávamos, tu estavas a passar a ferro a tua camisa. Eu esperava-te, íamos sair. De repente olhaste-me tão intensamente que me assustei, não soube o que fazer com esse fogo desconhecido. Só anos depois é que percebi, era determinação o que o teu olhar denunciava. Hoje sei que és uma mulher determinada.

Relação amor-ódio. Extremos que através do hífen - esse sinal de ligação - se tocam.
Ele gosta dela, tem-lhe amor e dedicação, desfaz-se em boas maneiras. Por outro lado, odeia-a num misto de orgulho e desprezo.

Do lado de lá da avenida, esperando o sinal abrir, está um homem de rosto disforme, que não percebo se é mongoloide ou puramente feio. O sinal abriu, aproximámo-nos e cruzámo-nos, ombro no ombro. Olhei-o destemidamente, era feio, era. Muito feio. Horrendo. Senti-me tão bela, a bela da história, e ele era o monstro. Só faltou o amor entre nós...

1 comentário:

  1. Este não li senão o 1º § porque queria tentar escrever um conto de amor. Volto para ler mais tarde :)

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