sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A grafómana (pouco) amorosa

Às vezes escrevo só porque sim. Não sei se acontece o mesmo à outra gente que escreve, que eu estou sozinha neste mundo literário, bem como no outro mundo, o dos pura e somente leitores, ou ainda no mundo dos que não escrevem nem leem, e se não estou sozinha, estou ausente ou apática ou dormente ou outra coisa qualquer que me impede de conviver saudavelmente.
Mas dizia eu: escrevo só porque sim. É comparável ao ato doméstico de despejar o lixo, se não se abolir os destroços diariamente, os mesmos acabarão por ocupar um espaço desnecessário e ademais fede e empesta o ar. A minha cabeça funciona assim, tenho de dar vazão ao escriba, mesmo rabiscando sem prazer, paixão ou amor.
Sou muito boa nisto de escrever, afinal, uma vez que consigo fazê-lo sem impulso, ou, ainda, algo contrafeita. Há que persistir.

5 comentários:

  1. Li quase tudo, tudo era impossivel.
    Fiquei um pouco baraçhado com o grafómana, mas é falha minha.
    Só posso dizer que continua imparável.

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  2. :)

    Grafómana(o) é alguém viciado em escrever, muito embora eu não tenha descoberto na internet a prova disso.
    Mas descobri 'gtaforréia', ou 'grafomania'

    «Graforréia é a necessidade exagerada e doentia de escrever
    Também pode ser chamada de : Grafomania.»

    http://www.dicionarioinformal.com.br/graforr%C3%A9ia/

    Beijinhos

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  3. A necessidad patológica de escrever-graforreia-conheço.
    Quanto às outros não, mas devem existir.
    Vou arranjar um tempo para ver a Enciclopédia.

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  4. E acho que deves continuar a escrever. Faz tão bem!
    Beijinhos e boa semana!

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  5. Obrigada, Paula.
    Continuo a escrever pois!

    Beijinhos

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