segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Na carruagem de metro...

… Apinhada por demais, entrou uma moça com um carrinho de bebé. As pessoas amontoadas fizeram um esforço e lá se conseguiu espaço para este passageiro minúsculo cujo primeiro transporte ocupava um espaço do caraças.
Logo de seguida a campainha soou e uma voz simpática anunciou a próxima estação. A moça fez gestos de quem queria sair. O comboio parou. A dita viu-se e desejou-se para sair nessa estação. O esforço dos passageiros foi tal que se ouviu um burburinho aflito. Aflita estava também a moça, que quase vê a sua saída vedada. Mas lá se consegue, mediante a muito boa vontade dos passageiros e do maquinista, uma das passageiras inclusivamente se atravessou frente à porta para que esta não se fechasse enquanto ela se esquivava desajeitadamente por entre corredores de gente.

Moral da história: mas porque é que esta alminha não foi a pé?! Era só uma estação, 'miga, e daquelas que descem a avenida Almirante Reis, Areeiro – Alameda... Viu só o transtorno que causou? Está bom tempo e tudo...

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