domingo, 6 de dezembro de 2015

Pastéis de Nata

Olha, eh pá, a sério, fiquei estupefacta com o resultado da receita que fiz ontem, são um espanto, os pastéis de nata, um espanto, com tanto espanto fiquei estupefacta, que é como quem diz, e lá vem piada com piada e copiada, fiquei estúpida de facto. Ah ah. Retirei a receita dum dos tais pacotinhos de açúcar da Sidul mas não segui a receita tal e qual, para já porque me esqueci de comprar uma embalagem de meio litro de natas, que é o que a receita pede, vai daí havia embalagens mais pequenas cá em casa, de duzentos mililitros, então, para não ficar com restos de natas, os quais geralmente vão parar ao lixo, optei por usar apenas quatrocentos mililitros de natas e retirar duas gemas e cinquenta gramas de açúcar à receita original. Então vamos a isto, fiz assim:

Antes de mais convém levar ao lume
400 mililitros de natas
6 gemas
150 gramas de açúcar
2 colheres de chá (bem cheias) de amido de milho
1 casca de limão
até ferver e engrossar um pouco. Colocar num recipiente com bico e deixar arrefecer.
Ligar o forno a 260º.
Untar 14 forminhas (sério, dá pra
14
 pastéis de nata!!! e nem usei a receita toda!!! olha mais cem mililitros de natas e mais duas gemas e mais cinquenta gramas de açúcar!!! dava pra uns
20
!!!) com manteiga e polvilhá-las de farinha. Preenchê-las com massa folhada de compra (usei uma daquelas embalagens que têm 5 quadrados de massa, de marca boa, pessoal, olhem lá, nestas coisas usem marcas fixes, de nome, o nome muitas vezes, na verdade todas as vezes, é qualquer coisa, é sinónimo de qualidade), convém ir rodando e esticando um pouco para não ficar uma camada de massa muito grossa, o que a meu ver tornaria o pastel desproporcionado.
Encher as forminhas com o creme que entretanto já arrefeceu o suficiente. A pessoa que for desastrada ou impaciente, como eu, forre o tabuleiro de ir ao forno, sério, é melhor, é que quando se transporta um tabuleiro de cinquenta por quarenta, isto em centímetros, cheio de forminhas que têm lá dentro um creme um bocado líquido... vai entornar, e depois  aquilo vai ao forno, quente, aliás, muito quente, duzentos e sessenta graus é quente, queima, rápido, e, cheira, e, transmite, o, cheiro, aos, pastéis. Mas isso não aconteceu comigo. Desta vez. Pois.
Forrar o tabuleiro do forno com papel vegetal, depositar as forminhas cheias e introduzi-lo no forno para lá ficar 20 minutos.
É giro ver o creme empolar, liguei a luz, e aparecerem pequenas manchinhas escuras, tão próprias dos pastéis de nata. Como já referi no início deste post fiquei realmente surpreendida com o resultado por saber que os pastéis de nata não são fáceis de confecionar. Não vou dizer que estes estão sublimes, não estão, a meu ver falta-lhes mais limão, mas estão ótimos, principalmente porque a minha expetativa não estava nos píncaros. Sendo assim, olha, ainda bem que correu melhor do que esperava, não é. É.
Tenho fotos.


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