sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Este post devia ter sido escrito ontem

Na avenida os lojistas estenderam os tapetes roxos, ou lilases ou lá que é, às portas, como quando era junho e havia as festas da cidade. Na rua, junto a um dos restaurantes, uma mulher jovem tocava saxofone e um homem jovem tocava outra coisa qualquer. Desculpe lá esta falta de precisão 'migo, mas é que foi ontem e o saxofone estava a protagonizar a melodia... A melodia é sempre a protagonista, mas adiante, por isso recordo nitidamente a jovem e não o jovem, e note que ter apontado na memória que é um jovem não está mau. Num outro estabelecimento, à porta, duma coluna de som saíam sons da estação de Radio Smooth FM e mostrava aos transeuntes toda uma enorme fita de Natal com muitas pindurezas e brilhos ao redor da montra. Do lado de fora. Pois. É a Festa de Natal. Por junto: as pessoas movem-se, em grupos, sós, com pressa ou sem, e são tantas. O Natal mantém o estatuto de agitador da vida das pessoas.

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