quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Segundo

Cadela fareja-me, ainda deitada, enfiando o focinho na roupa da minha cama, como que a chamar-me. Isto quando já o despertador se faz ouvir. O incrível é que toca no radio:
‚can I lay by your side‘
Parece a cadela a cantar pra mim. É que parece mesmo a cadela a pedir-me:
‚next to you-u-u-u-u-u‘
E eu a dizer que não. Sempre. Mas a dizer mesmo. E a cadela a ouvir, claro. Calada.


Nota: versos retirados do poema desta canção.

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