Naquela exposição de animais, ontem, no Parque da Cidade em Loures, havia boxes com cães para adotar. Chorei. A rica filha chorou. A sério, somos umas mimadas, não aguentamos nada, que vergonha. Hum, não é bem assim, é que isto de adotar animais que foram abandonados mexe com o nosso íntimo, a nossa cadela estava num canil, coxa, triste. Hoje é um bicho-cão lindo da dona, pois é. Estou quase a chorar, já vejo turvo. E os cães que lá estavam para adotar estão na lista para abate. Que aflitivo. A menina que esteve a falar connosco, quando viu o nosso estado disse que a maneira que encontrou de não se deixar levar pelo sentimento é pensar que enquanto eles estão no canil são bem tratados. E nem posso lembrar-me do bicho-gato e eu que nem sou lá muito admiradora de gatos, nem nada. Mas aquele era tão especial. Mesmo. Mas pronto, o gato desapareceu, esquece lá isso, vá. Às tantas encontrou o antigo lar, ou então um outro lar tão acolhedor como o que tinha.
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