terça-feira, 27 de outubro de 2015

Do rascunho que ficou d' ontem

Ora então vamos lá ao que interessa. O que interessa é que o rato do meu pê cê de casa ontem estava parvo e quando eu ia para colar os textos que levo daqui ele fazia para ali um jogo qualquer que me desarranjava o texto todo. Fechei o documento não sei quantas vezes para voltar a tê-lo no original e assim conseguir colar os textos com sentido. Mas não, quando abri o blogue e reli tudo o que publicara, passo que de resto sempre dou, percebi que um dos posts não estava nada bem, apresentava-se desalinhado. Como entretanto já tinha fechado o documento e atualizado o que lá escrevera, não tinha como alcançar novamente o texto escrito com o sentido que eu queria dar. O mais chato é que aquele post em particular fazia parte do dia corrente, se fosse outro tipo de rascunho ficaria para outro dia e este post, precisamente este, sequer existiria. Mas não, como já referi era, e é, um post que só faria sentido se publicado ontem. Então o que é que eu fiz? Fiz que quando cheguei ao estaminé, antes de passar o meu documentozinho do coraçãozinho desta que escreve... Criei um outro documento de escrita, nem lhe dei nome nem nada, e copiei para aí o dito post que só teria piada se publicado ontem. Eh pá, mas como estou cansada e pra mais já fiz este post, precisamente este, pronto, fica aqui por baixo o post que eu devia ter publicado ontem por só parecer adequado quando inserido nas ocorrências do passado dia... Pois é, quero lá saber. Olha, é assim, o texto abaixo foi escrito ontem, dia vinte e seis de outubro de dois mil e quinze, uma daquelas segundas-feiras em que se retoma o trabalho debaixo duma diferença horária, é que agora é a hora de inverno.

Barulho

Habitualmente não temo barulhos dos quais não descortino de imediato a origem, achando sempre que existe uma justificação plausível para o que estou a ouvir. Há pouco andava eu aqui dum lado para o outro quando ouvi um som roufenho lá muito ao fundo. Pensei que o radio sintonizava duas estações, sendo uma mais audível que a outra. Mas não. Era o telefone. Por qualquer motivo se tinha ligado depois de o ter acertado com a nova hora. Num repente não sabia muito bem como calaria o radio que este telefone contém. Como teste cliquei no cenúse. Calou-se. Confesso que quando descobri que o barulho vinha do telefone me alegrei imensamente por julgar que havia linhas trocadas e portanto audíveis e iria ouvir conversas alheias. Mas não. Cenúse. Calou-se.

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