sexta-feira, 23 de outubro de 2015

De cabecinha baixa

Foi por andar de cabecinha baixa, continuo erudita, já se vê, ou com rasgos disso, quando não a expressão escolhida seria outra, que vi uma flor cor-de-laranja esmagada numa sarjeta de Lisboa e ao lado, quem diria, grande contraste, uma ponta de cigarro.
Foi por andar de cabecinha baixa que encontrei uma nota de cinco euros no chão.
Cabecinha sempre baixa, vá, há poesia e dinheiro para recolher.

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