segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Primeiro

Antes de mais fiz asneira aqui com as minhas coisinhas da escrita. Devo ter clicado no botão antes de o meu documento do coração, aquele onde rabisco as tais coisinhas, ter termindo de copiar o que mandei copiar da pen e pronto, coiso, fiquei sem o meu documento do coração onde rabisco, e guardo, as coisinhas de que já falei vai para quatro vezes, por ora mantenho o número três nas vezes. Estou um bocado aborrecida com isto porque tinha lá uns rascunhos espetaculares, inclusive ideias prontas a publicar, ou quase, só lhes faltando portanto o quase, e agora olha, que caraças pá. Entretanto, há um acaso feliz: na semana passada, num dia daqueles em que vim trabalhar, cliquei para aqui num botão qualquer do teclado e vai daí o dito documento afigurou-se-me dividido em muitas folhas, assim como que na horizontal, vá. Sinceramente não sei para que serve essa função do word, ou openoffice ou lá como se chama o programa, se há uma dificuldade tamanha em ler e reler com divisões. Mas pronto, aconteceu, e ainda bem que aconteceu, que eu, para não ter de ler e reler dispersamente, me obriguei a copiar tudo para um novo documento, com o mesmo nome, claro, mas não sem antes alterar o do documento dividido e que ia deitar fora, quando não o pc não deixaria, que o pc é inteligente que se farta e não quer documentos com o mesmo nome na sua memória, e parecendo que não quem manda é ele, e depois atirei com o tal documento na reciclagem. E depois? Então, depois acontece que hoje, felizmente, esse documento ainda estava na reciclagem do pc, logo: não tenho o meu documento do coração atualizado, não senhores, mas tenho-o mais ou menos na mesma. Repito: mais ou menos. Digo mais ou menos porque entretanto tinha escrito um texto fantástico, que ironia, acerca do meu cobertorinho, texto esse que estava pronto, muito embora antes de o publicar, hoje, ainda lhe passasse a mão pelo pelo, metáfora, e raios partam o AO, que a expressão 'mão pelo pelo' fica esquisita que se farta, mas pronto, adiante, e tinha também o texto do senhor doutor dono de prédio adiantado, mesmo muito adiantado, e agora tenho-o na fase incipiente. Merda. Mas eu chego lá. No caso do cobertorinho não é difícil chegar ao ponto em que estava, o assunto entusiasma-me, escreverei facilmente. No caso do senhor doutor dono de prédio será bem mais difícil acertar-me com o tom que escolhi. Enfim. O mundo desabou, é um facto, desatinei comigo mesma, mas pronto, autopenitenciar-me ainda não tem parte comigo, e eu até gosto de escrever e posso evidentemente encarar isto como um desafio, não não é. É.

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