segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Convite

Madame Justina perguntou-me se queria fugir com ela. Quando o fez, fê-lo com propriedade, não era um convite qualquer, impensado, muito embora tivesse sido espontâneo, e portanto brotara do coração, tinha também o pensar da razão. Às vezes desejo ardentemente que alguém me deseje ardentemente, a repetição é propositada, depois, quando o caso se me afigura capazmente, pumba, coiso, a ideia não parece tão boa e esmoreço.

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