Naquele dia ainda escrevi (e deixei rascunhado) que não sabia escrever. Rabisquei assim:
«Não sei escrever. Outra vez. Deu-me saudades. Não deu nada, é que me encontrei com o varandim do número trinta e um; o varandim que se avista ao cabo de quatro andares e enchi-me da poesia que não sei escrever. Isto de não saber escrever, e querer fazê-lo, parecendo que não, é doloroso.»
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