quarta-feira, 26 de agosto de 2015

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Ontem visitei a árvore amarela três vezes. É d' ontem, já passou, talvez por isso hoje contrabalanço a coisa criando um texto no presente. Sei lá, manias.

Da primeira:
Sou largada no Areeiro, ainda cedo, e acho por bem alterar o que seria o percurso natural e normal de quem tem de ir trabalhar, mas não senhores, meto-me por ali acima e pumba. Não me sento no banco, não tenho tempo para isso, mas deito o olho à árvore, que é tão linda, tão linda, tão linda, independentemente da hora do dia. Às tantas até é linda à noite.
Da segunda:
Horário normal, de praticamente todos os dias, percurso normal, de praticamente todos os dias. Árvore amarela linda, que o é todos os dias, e quiçá até de noite. Não me sento, que não me apetece.
Da terceira:
Volta a acontecer o improvável, bem mais improvável que a primeira visita e completamente disparatada se comparada à segunda. Às sete da tarde subo a avenida do costume e meto-me por uma outra rua, desvio e estou lá. Desta vez sento-me ali a ver a vida. O trânsito está a regressar a Lisboa, é o setembro que se avizinha, faço inclusive referência a isso no relato que gravo. Está frio e começo a ficar arrepiada. Aguento mais um pouco, pois preciso de gastar o tempo, mas entretanto não consigo aguentar mais. Desço a rua mais bonita de Lisboa, passo ao lado do muro de pedra, onde há muito tempo não me sento por conta das formigas me subirem pelo corpo, e sento-me no banco hater, onde falo mais um pouco para a câmara.







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