quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Cliente

Eu ontem a dizer* que os homens fogem de mim e o caraças, mas qual quê, isto de escrever é uma merda, mal registo uma porra qualquer logo a vida se encarrega de me chamar mentirosa, fazendo-me viver o contrário. É que o cliente não se retirava do estaminé, sei lá, parecia colado ao chão, às tantas a cola que comprara fizera efeito logo ali, sem abrir a embalagem nem nada. Perguntei-lhe se desejava mais alguma coisa, só naquela de o fazer perceber que, enfim, o caso entre nós estava terminado... Mas será que não e tal, então deseja algo mais. Diz que não e fica. E eu penso se falo do tempo que está... Ou então não. E o homem abala dali. Finalmente.


*...

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