segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Árvore amarela

Era para me pôr debaixo da árvore amarela a ouvir os meus relatos, era sim senhores, que tenho de ver... ai perdão, ouvir aquela merda para constatar que me apresento minimamente coerente e capaz, só que não. Pronto, estava um senhor no banco em frente e eu sou uma mulher tímida, daí a desistência de tão excelso lugar como é o banco debaixo da árvore amarela. Desci um pouco da rua mais bonita de Lisboa e sentei-me no banco do meio. Não escolhi logo o primeiro porque estava um carro com o motor ligado mesmo ao pé, o que me dificultava a escuta de tão primorosos relatos. Portanto fiz uma segunda escolha, às vezes tem de ser. E não foi má escolha.

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