O marcador de livros tem uma foto com alguma falta de vida e de energia. A ideia e a perspetiva foram boas, mas talvez a luz não tenha ajudado. Não sei. Ou então foi no momento da revelação que a beleza não apareceu. Quiçá então tenha sido o papel a mandar embora o vívido da imagem. Ora, sei lá. É uma flor, o que está no primeiro plano. Muito bonita, olho de fiapos amarelos e pétalas alvas. Lembro de ver aquelas flores quando era criança, numa sebe, uma daquelas divisórias de caminho / estrada, ou então caminho / quintal. Não me lembro, e se não me lembro, então não sei. Este post devia chamar-se 'não sei'. Isso sei eu. Olarila. Este escrito deve-se sobretudo ao facto de não me apetecer ler. Raramente me apetece ler, essa é a verdade, apareceu por ter ido folhear o livro que devia andar a ler: Gostamos Tanto da Glenda, Julio Cortázar. Mas não ando. Não é que não goste de ler, gosto, e muito, é que, sei lá (não sei outra vez, ah ah), não consigo, pronto. Escrevo demais e é por isso que não leio compenetradamente, não é. É. Um dia terei coragem de deixar de escrever. Quem quer que eu deixe de escrever ponha o dedo no ar. Ah ah.
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