sexta-feira, 10 de julho de 2015

Blás

Bom-dia. Onze e cinquenta e oito, portanto é bom-dia. De novo em casa, eu. Ó Gina estás melhor. Pergunto. Não, a Gina não está melhor. Respondo. Cheguei há pouco do centro de saúde, onde me fui aconselhar com a senhora doutora acerca de que (mais) medidas tomar. Tomar, tomar, é um medicamento diferente, assim faça efeito, tenho ali, ali e também dentro do estômago; medida, medida, exames e análises e raio-x. Onde é que está a novidade. Pergunto. A senhora doutora do centro de saúde acha um espanto que eu melhore consideravelmente com o passar do dia e que me sinta tão prostrada de manhã, e que não tenha mais nenhum sintoma nem historial clínico nem familiar para poder(mos) basear-se(nos) em referências concludentes. Mas não. Caraças, pá, então, sou especial, ora essa.

Boa tarde e quês. Ah ah. Sinto uma enorme necessidade de escrever, as últimas publicações apelam imensamente ao ego, não que escrever não seja ególatra pra caraças, mas pronto, a gente pôr e pôr e pôr imagens da própria fuça ou, neste caso, do corpinho, no blogue é... como que narcisista e mais não sei o quê, enquanto que escrever realça outros pontos, os da alma e partilham-se sentimentos e isso assim. Bom, não sei, ou: sei lá!
Fui ao centro de saúde, logo pela manhã. Já tinha dito acima, não é. É. Precisar de ir a um wc público assim logo de manhãzinha e encontrar a tampa da sanita para baixo, é sinal de limpeza recente.
Ora bem, então coiso. Amanhã vou fazer um bolo montes de bom e cobri-lo com creme de pasteleiro. Depois espeto-lhe com quarente e sete velas. Comprei velas cor-de-rosa e azuis, trinta e seis de cada, há portanto setenta e duas velas na minha despensa. As velas são daquelas pequenas e finas. Como o meu número de anos vai mudar para ímpar, terei de espetar vinte e três de uma cor e vinte e quatro da outra. Pois. Comprei as velas nessas cores porque tenho uma rica filha e um rico filho, os quais farão também - querendo e crendo eu isso - anos não tarda já muito. Sendo assim vão sobrar doze velas de uma cor e treze de outra, não é. É. Estou a fazer as contas rapidamente, e de cabeça, nem me vou certificar, não tenho muito mais tempo para estar aqui. Bom, a questão agora é: de qual cor espeto vinte e quatro e de qual cor espeto vinte e três. Pergunto. Velas, estou a falar de velas. Creio que espeto mais velas azuis do que cor-de-rosa, por conta de o rico filho ser mais novo que a rica filha... Mas o rico filho vai fazer vinte e um anos, e se restam doze velas azuis... Treze, treze velas azuis... Vou ter de comprar mais um pacotinho de trinta e seis velas pequeninas e fininhas, mas em branco, não é. É. Depois retiro oito velas brancas para espetar no bolo de anos do rico filho e vão sobrar-me vinte e oito, das quais poderei então retirar doze para espetar, por sua vez, no bolo de anos da rica filha, e digo doze porquanto a rapariga fará, quando fizer, vinte e quatro anos. Vai daí ficarei com dezasseis velas... pequerruchas... estreitíssimas... (ondulado vermelho sob 'estreitíssimas'... pois paciência, não retirarei) e branquinhas... para uma festa de anos vindoura.
Divido o tempo de escrita neste computador com a rica filha. Ela anda para aqui a tratar de responder a um desafio em que tem de escrever milhentas palavras durante todo este mês, de maneiras que talvez ainda cá volte. Até lá, então.

Boa noite. Então, afinal, ora bem, 'inda cá venho. Não sei que diga. Ora essa. Bom, posso adiantar que já escrevi o post... Hum, melhor não revelar, que perde a graça. Curioso como às vezes ainda penso que alguém gasta o seu tempo a ler o meu blogue. Perde a graça para quem...?! Ora. Estive a construir o post do meu aniversário - pronto, é isso -, o qual agendei para quando passar um minuto da meia-noite. Vai daí tenho a cabeça esgotada de escrever. Talvez nem tanto por isso, é que já é noitinha e tenho sono.
Se nos vídeos que faço me despeço 'até mais ouvir' ou 'até mais ver', aqui poderia despedir-me 'até mais ler', não é. É. Não é nada.

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