Lá estava o moço embaraçado a servir cafés. Lentamente. Hum. Bom, eu tenho tempo, é com este pensamento que acalmo, se bem que agora leio um livro (oh céus, leio um livro, tão bom mas tão e tão bom, 'Mãe' de Pearl. S. Buck) e quero aproveitar ao máximo o intervalo grande, é com este pensamento que anseio. Entretanto, como ficámos sozinhos no balcão, senti-me à vontade para lhe pedir que não deixasse encher muito a chávena, que eu não desejava um café curto, mas não ficasse à espera que todas as pinguinhas descessem e tal. Então a senhora quer um café normal, perguntou ele. Sim, mas não vale a pena deixar cair todas as pingas, por favor, é que eu gosto do... E foi a vez de me eu embaraçar, ia dizendo pontapé. Ia dizer pontapé mas na verdade é um estalo que o café me dá.
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