terça-feira, 19 de maio de 2015

Vi uma

Vi uma moeda de dois cêntimos enfiada no alcatrão, assim como que a fazer um fóssil da urbe. E do futuro, porque somente no futuro vai ser fóssil. Se alguém quiser dar uma espreitadela, nunca se sabe, há pessoas para tudo, eu cá ia, é favor dirigir-se à avenida João XXI, dar as costas ao poeta Guerra Junqueiro e deixar-se estar ali logo ao princípio da avenida de Roma, portanto: onde as duas avenidas cruzam, do lado dos números ímpares da última avenida de que falo/escrevo, e atravessar, quando o sinal estiver verde para os peões, olhando para o chão, que decerto verá a dita moeda. Pronto, então é assim: havendo vontade, força nisso.

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