quarta-feira, 13 de maio de 2015

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No outro dia, na Radio, ouvi dos livros que se lê e lembrei-me que todos os dias, antes de sair para almoçar, me lembro do livro, mas desisto imediatamente de o levar comigo, e devo dizer que ando nisto há uns seis meses.
Nessa questão que apresentaram na Radio, havia listas de como as pessoas arrumam os livros, há as que o fazem pelo abecedário, as que separam autores portugueses dos estrangeiros, os lidos dos não lidos, os grandes clássicos dos que não são clássicos, e talvez mais distinções que já não recordo. O meu primeiro pensamento foi:
'Que horror! Eu lá tinha paciência para estar a separar livros por tipos?!'
Mas não, claro que tenho paciência para agrupar os livros que compõem a minha biblioteca.
Separo-os por coletâneas em que participei, estas estão deitadas num móvel pequeno que tenho à entrada de casa, assim de modo a se poder ler facilmente os títulos. Sim, importa que esses livros tenham um lugar especial, diferente de todos os outros, são os livros que contêm algumas das tontices que escrevi, dar-me essa importância é mister, sou efetivamente uma pessoa especial.
Separo-os por lidos e não lidos. A ideia primordial é não me perder nas contas. No entanto, há livros que ainda não li e que estão onde estão os já lidos. Há aqui uma incoerência, portanto. Acontece que alguns dos meus livros têm décadas de posse e estão arrumados naquela disposição há anos, e só de há uns tempos para cá, para aí quatro ou cinco anos, é que comecei a ser mais (ou melhor...?) compradora de livros e me deu para isso de separar os livros lidos dos não lidos. Até amanhã.

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