Uma contradição do caraças, diga-se. Quando comecei a escrever fi-lo essencialmente por gostar de ter um registo diário dos meus dias. Logo: escrevia para recordar, e escrevo ainda para recordar. Entretanto, a vida foi-se fazendo de coisas boas, mas também más, e hoje escrevo também para esquecer. Escrevo para recordar e escrevo para esquecer.
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